Seria fácil classificar as coisas que uma pessoa pode fazer ou não com bases racionais? Talvez sim. Mas na maioria dos casos acredito que não. A afirmativa somente é válida se imaginarmos casos isolados. Se pensarmos, entretanto que há um 'que' de substancial, uma essência que seguirá quase que imutável em cada um. Esta motivação que está implícita, parece ser na verdade mais importante do que a ação em si.
.
Algumas pessoas são boas por si próprias, a maioria creio; acontece que o Mundo é um misto de pessoas; acredito que ninguém é todo de bom ou mau, só que as pessoas ‘melhores’ parecem ser mais suscetíveis às maldades que as outras, daí surge uma necessidade de atenção ao grau de confiabilidade que se pode conceder à alguém; é irônico mas é verdade: por conta de outras, pagamos o preço, por isso ou nos ‘encostamos’ – para não fechar de vez – ou nos surpreendemos ou até nos decepcionamos. Então, terminamos por ter que dar menos crédito às pessoas, sob pena de desmerecê-las em pouco tempo; acho que esta é a única coisa que é coerente com linhas de crédito... o limite aumenta gradativamente conforme a cumprimento do acordado.
.
Somos seres de sentimento, então nem sempre pensamos o suficiente antes de agir, terminamos às vezes agimos e depois pensamos; depois a gente aprende que agir, às vezes exige mais que pensamento, até reflexão. Para ilustrar, por mais que uma foto nos mostre o mar, se confiarmos demais na correnteza, seremos arrastado para o fundo, acontece que se a maré nos levar, teremos que nos esforçar muito para voltar à areia. A capacidade de se emocionar é o que mais nos faz ser humanos, contudo em alguns momentos é bom pensar um pouco mais, isso está longe de ser insensível, somente faz com que consigamos deixar as pessoas mais importantes da nossa vida, se mostrarem a nós.
E por fim, é difícil ser justo neste mundo. É difícil compreender toda esta lógica perversa que aí está posta e colocada em evidência, o sofrimento alheio no dia-dia torna-se algo comum. Banalizamos situações, que nunca aceitaríamos quando pensamos em existir, mas resistimos se estivéssemos nelas. Nos abrimos para coisas que não precisamos e deixamos de lado o que deveríamos lutar para melhorar. O mundo é estranho. Mas a verdade é que tudo está colocado e nós temos nosso peso para um ou outro lado, não importa se queremos ou não; ou somos gado, não importa de qual rebanho; ou estamos à frente. Acho que por pensar tanto nas pessoas, podemos criar a capacidade de admira-las, e de sonhar que as coisas podem ser melhores.
Posted by Jun Weik at Thursday, March 24, 2011
Graduado em Letras, Servidor Público Federal, Estudante de Direito, Enxadrista, Professor...
Thursday, March 24, 2011
Thursday, March 17, 2011
Simples e verdadeiro
Algumas frases são bem interessantes e nos leva no mínimo à reflexão. Acho que as frases abaixo, ou ao menos a mensagem que trazem em si, é bem conhecida por bastantes pessoas:
"O mal de quase todos nos é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela critica."
"O pensamento positivo pode vir naturalmente, mas também pode ser aprendido e cultivado, mude os seus pensamentos e mudará o seu mundo."
"Os Covardes nunca tentam, os fracassados nunca terminam, os vencedores nunca desistem."
.
Um amigo internauta de Minas Gerais me enviou hoje um e-mail sobre a composição do Conselhos das Empresas de Administração Pública que tinha uma frase... hum.. era a seguinte: A ação é uma grande restauradora e construtora da confiança. A inatividade não só é o resultado, mas a causa do medo. Qualquer ação é melhor que nenhuma. Achei muito interessante, inclusive por que tinha o nome do autor, qual eu pensei que era Francês pelo nome [ontem eu peguei um livro em Francês - Mon Village -. Então fiquei intrigado e resolvi procurar na internet.
.
"Um escritor com uma reflexão tão nítida, preciso saber quem é" foi o que pensei. Acontece que entrontrei, então encontrei as outras frases que postei no início. Mas ele não era francês, embora não seja bem isso que importe. Pelo visto ele foi bem reconhecido por um grande público, além de parecer que quem o conhecesse teria ao menos um pouco de atenção aos seus pontos de vista.
.
O que me chamou o interesse, ao ponto de postar sobre ele, é o fato de estas frases, terem o cunho de tanto sinfronismo que qualquer pessoa poderia ter pensado sobre isto, por outro lado, nem todas teriam levado tão a sério.
.
Norman Vincent Peale, o escritor de Ohio, EUA, tem algumas frases muito interessantes, o que leva a uma reflexão sobre conceitos e mais, sobre como o nosso ponto de vista influênciam o nosso próprio contexto, nossa própria realidade. E bem, era mesmo isso que ele queria fazer, pois ele escreveu até sobre o pensamento positivo. Mas o que mais foi intrigante foi pensar que tantas pessoas com tantos pensamentos tão profundos, quantas pessoas, deixam suas ideias na prática falada no dia a dia e quantas eu já tenho a honra de conhecer.
Posted by Jun Weik at Thursday, March 17, 2011
"O mal de quase todos nos é que preferimos ser arruinados pelo elogio a ser salvos pela critica."
"O pensamento positivo pode vir naturalmente, mas também pode ser aprendido e cultivado, mude os seus pensamentos e mudará o seu mundo."
"Os Covardes nunca tentam, os fracassados nunca terminam, os vencedores nunca desistem."
.
Um amigo internauta de Minas Gerais me enviou hoje um e-mail sobre a composição do Conselhos das Empresas de Administração Pública que tinha uma frase... hum.. era a seguinte: A ação é uma grande restauradora e construtora da confiança. A inatividade não só é o resultado, mas a causa do medo. Qualquer ação é melhor que nenhuma. Achei muito interessante, inclusive por que tinha o nome do autor, qual eu pensei que era Francês pelo nome [ontem eu peguei um livro em Francês - Mon Village -. Então fiquei intrigado e resolvi procurar na internet.
.
"Um escritor com uma reflexão tão nítida, preciso saber quem é" foi o que pensei. Acontece que entrontrei, então encontrei as outras frases que postei no início. Mas ele não era francês, embora não seja bem isso que importe. Pelo visto ele foi bem reconhecido por um grande público, além de parecer que quem o conhecesse teria ao menos um pouco de atenção aos seus pontos de vista.
.
O que me chamou o interesse, ao ponto de postar sobre ele, é o fato de estas frases, terem o cunho de tanto sinfronismo que qualquer pessoa poderia ter pensado sobre isto, por outro lado, nem todas teriam levado tão a sério.
.
Norman Vincent Peale, o escritor de Ohio, EUA, tem algumas frases muito interessantes, o que leva a uma reflexão sobre conceitos e mais, sobre como o nosso ponto de vista influênciam o nosso próprio contexto, nossa própria realidade. E bem, era mesmo isso que ele queria fazer, pois ele escreveu até sobre o pensamento positivo. Mas o que mais foi intrigante foi pensar que tantas pessoas com tantos pensamentos tão profundos, quantas pessoas, deixam suas ideias na prática falada no dia a dia e quantas eu já tenho a honra de conhecer.
Posted by Jun Weik at Thursday, March 17, 2011
Monday, March 14, 2011
Felicidade
É um contentar-se só com seu simples existir
É sorrir sem pensar, alegrar-se com o porvir
Sem saber o que chegará, mas poder acreditar
Que é forte e intenso como a imensidão do mar.
A cada segundo que está por vir esperar,
A cada batimento do coração se alegrar,
Estar certo do quando é completo seu agir
Sem razão aparente, sempre um sorriso abrir
Ler nas entrelinhas a verdade que queremos
Uma por uma, as palavras que escrevemos.
Muito feliz ser, a cada desejável segundo
Aí nos deixamos ser levados a outro mundo
Ainda que sejam as palavras belas
Maior é o que eu aqui queria dizer
Ouça-as pular do papel, ou sua tela
Ria, quando elas sorrirem pra você
Júnior Araújo
Posted by Jun Weik at Monday, March 14, 2011
É sorrir sem pensar, alegrar-se com o porvir
Sem saber o que chegará, mas poder acreditar
Que é forte e intenso como a imensidão do mar.
A cada segundo que está por vir esperar,
A cada batimento do coração se alegrar,
Estar certo do quando é completo seu agir
Sem razão aparente, sempre um sorriso abrir
Ler nas entrelinhas a verdade que queremos
Uma por uma, as palavras que escrevemos.
Muito feliz ser, a cada desejável segundo
Aí nos deixamos ser levados a outro mundo
Ainda que sejam as palavras belas
Maior é o que eu aqui queria dizer
Ouça-as pular do papel, ou sua tela
Ria, quando elas sorrirem pra você
Júnior Araújo
Posted by Jun Weik at Monday, March 14, 2011
Refletindo a realidade...
Durante a aula de Estágio Curricular Supervisionado I do Curso de Letras Inglês da Universidade de Alagoas (quanta preposição..rsrs), discutimos sobre educação e o papel do estado, assim como o papel dos professores na escola.
Um dos pontos que me chamou a atenção foi o repensar como a visão individualista se manifesta de várias formas. Neste caso em questão, ela se manifestou com o pensamento de alguns dos alunos que se manifestaram, ao dizer que os professores de Lingua Inglesa não procuram se reciclar, para aprender melhor a língua e mesmo ensinar.
O que surpreende é que muitos alunos parecem não lembrar que estamos no Estado mais atrasado do Brasil e isto reflete significativamente na educação. Outro ponto muito importante é repensar se este professor de inglês tem o nível superior. Será que tem? Outros professores passaram por faculdades que mal cobravam a proficiência na língua. A quem podemos responsabilizar?
Se quisermos acreditar que tudo é culpa dos professores, destes indivíduos que passam por horas em uma sala de aula ensinando uma língua completamente estranha para a maior parte dos alunos, com turmas de 40, quando muitos cursinhos procuram manter menos de dez; se depois de pensar tudo isso jogarmos para ele a culpa disto, enfim, é um ponto de vista.
Por outro lado, se repensarmos o papel do Estado em prover uma educação de qualidade, e considerar que em menos de 7 anos podemos aprender falar uma língua fluentemente, vamos perceber que a educação básica não funciona bem com o ensino de língua inglesa nos moldes atuais. E anteriormente, o que nos leva a crer, que anteriormente funcionava?
Quando focamos em Alagoas e pensamos que muitas prefeituras por aí não fazem concurso há muitos anos, até mais de uma década. Algumas prefeituras agora é que estão realizando concurso mesmo assim, certas por conta da pressão do ministério público, ou receio disto.
O ponto é que, ao invés de responsabilizar somente o professor pelo seu desinteresse, seria mais construtivo reorientar a prática atual e compreender o tipo de público que ele foi quando aluno e o papel que o Estado teve para sua formação. Só assim poderemos ter argumentos para entender a nossa realidade e exigir do Estado, leiam-se também municípios, que cumpram seu papel e dêem condições para o professor realizar suas atividades de maneiras mais produtivas.
É viável também relembrar que toda esta discussão em relação ao professor e ao papel do Estado deve ter o propósito maior de oferecer um futuro melhor para nosso Estado, com intuito através da formação dos alunos, de ter uma população com um nível sócio-cultural mais elevado e participativa nos espaços de deliberação e construção de uma sociedade melhor.
Embora pensemos que possam haver professores que se mostrem desinteressados, somos obrigados, pela consideração ao papel de professor e profissional que somos/seremos, antes de criticá-los, a lembrar que não raro eles tiveram uma formação deficiente e muito provavelmente em alguma escola pública de Alagoas.
Posted by Jun Weik at Monday, March 14, 2011
Um dos pontos que me chamou a atenção foi o repensar como a visão individualista se manifesta de várias formas. Neste caso em questão, ela se manifestou com o pensamento de alguns dos alunos que se manifestaram, ao dizer que os professores de Lingua Inglesa não procuram se reciclar, para aprender melhor a língua e mesmo ensinar.
O que surpreende é que muitos alunos parecem não lembrar que estamos no Estado mais atrasado do Brasil e isto reflete significativamente na educação. Outro ponto muito importante é repensar se este professor de inglês tem o nível superior. Será que tem? Outros professores passaram por faculdades que mal cobravam a proficiência na língua. A quem podemos responsabilizar?
Se quisermos acreditar que tudo é culpa dos professores, destes indivíduos que passam por horas em uma sala de aula ensinando uma língua completamente estranha para a maior parte dos alunos, com turmas de 40, quando muitos cursinhos procuram manter menos de dez; se depois de pensar tudo isso jogarmos para ele a culpa disto, enfim, é um ponto de vista.
Por outro lado, se repensarmos o papel do Estado em prover uma educação de qualidade, e considerar que em menos de 7 anos podemos aprender falar uma língua fluentemente, vamos perceber que a educação básica não funciona bem com o ensino de língua inglesa nos moldes atuais. E anteriormente, o que nos leva a crer, que anteriormente funcionava?
Quando focamos em Alagoas e pensamos que muitas prefeituras por aí não fazem concurso há muitos anos, até mais de uma década. Algumas prefeituras agora é que estão realizando concurso mesmo assim, certas por conta da pressão do ministério público, ou receio disto.
O ponto é que, ao invés de responsabilizar somente o professor pelo seu desinteresse, seria mais construtivo reorientar a prática atual e compreender o tipo de público que ele foi quando aluno e o papel que o Estado teve para sua formação. Só assim poderemos ter argumentos para entender a nossa realidade e exigir do Estado, leiam-se também municípios, que cumpram seu papel e dêem condições para o professor realizar suas atividades de maneiras mais produtivas.
É viável também relembrar que toda esta discussão em relação ao professor e ao papel do Estado deve ter o propósito maior de oferecer um futuro melhor para nosso Estado, com intuito através da formação dos alunos, de ter uma população com um nível sócio-cultural mais elevado e participativa nos espaços de deliberação e construção de uma sociedade melhor.
Embora pensemos que possam haver professores que se mostrem desinteressados, somos obrigados, pela consideração ao papel de professor e profissional que somos/seremos, antes de criticá-los, a lembrar que não raro eles tiveram uma formação deficiente e muito provavelmente em alguma escola pública de Alagoas.
Posted by Jun Weik at Monday, March 14, 2011
Sunday, March 13, 2011
Melhorar o Mundo...
Lembram qual foi o último país entrou na primeira crise do século xxI e se sustentou e até cresceu durante o período? O Brasil, que entrou por último e saiu primeiro da crise, e hoje está este país como a 7º potência mundial, a frente da França e da Inglaterra. Apesar das mazelas e da má distribuiçao de renda, temos um nordeste que cresce tanto quanto os países asiáticos - lembremos que a China está em vias de ser a grande potência mundial - e hoje é parte importante para os avanços no país, tanto quanto outras regiões de destaque.
Aqui em nosso estado, temos a prova viva do que significa um governo neoliberal que atende aos interesses da elite e deixa de lado as condições de vida da população trabalhadora, Enquanto o Brasil cresce Alagoas retrocede. Os trabalhadores se esforçam para produzir a riqueza dos poderosos. As condições de trabalho e os salários caem drasticamente em relação aos nossos vizinhos, daí compreendemos a realidade tão alarmante.
Tivemos avanços no Brasil, mesmo assim, precisamos refletir sobre a realidade alagoana. É pelo menos uma atitude muito inerte e acomodada não se sentir preocupado com a situação atual em que vivemos. Se virarmos de cabeça pra baixo a lista dos indices Alagoas está em disparada: pior índice de desemprego, pior educação brasileira (inclusive em nível superior), maior indice de miséria (pobreza extrema, superamos Maranhão e Piauí, antes à nossa frente), maior indice de violência entre os jovens e também o maior indíce de analfabetismo. Isto é, somente de cabeça pra baixo... Infelizmente o pior.
E algo até triste de se comentar quando pensamos que o cidadão independetemente de qualquer posição social precisa ter acesso a cultura, lazer, tempo para família e condições dignas e tanto o jovem quanto o "pai de família" merecem as condiçoes de construir seu futuro, precisamos de escola decente, de atendimento à saúde de qualidade, segurança, trabalho, isto só para citar algumas coisas.
O que vimos com o governo Téo Vilela nos últimos quatro anos, foi somente o desmantelamento do setor público e até escolas tendo suas atividades precarizadas ou terceirizadas, no lugar de 'seguir a lei' como tanto se diz e dignificar a atividade humana. Precisamos mudar isto é certo.
Para que isto seja possível, precisamos ir além, precisamos participar, conquistar espaço, exigir mudanças, participar da vida pública, precisamos de muito mais do que ser representados, precisamos participar, ter direito a falar e a ser escutados, e quando formos representados, ser ouvidos antes, nossas opniões precisam ser consideradas só assim vamos construir um lugar melhor para que possamos ver nosso estado crescer.
Em uma situação como esta, pensar com o devido no respeito na dignidade da pessoa humana é até uma razão muito forte para nos mexer e querer fazer a diferença, querer fazer nossa sociedade ser uma sociedade mais justa.
Se pensássemos nas coisas mais extraordinárias que já vimos, poderíamos ficar nos encantando por um longo tempo com tantos detalhes, tanta tecnologia, tanto avanço ao longo do tempo. Sem sombra de dúvida outro ponto de vista também é possível. Se pensássemos ao invés de tanta técnologia, focássemos na natureza, na vida, nas pessoas?
É inegável que avança a cada dia o número novo de equipamentos que chegam a nossa disposição, por outro lado, nada é imprevisto, se prestarmos bem atenção veremos que são a conjugação de vários elementos em um único. Antes tínhamos um computador, podíamos gravar uma série de arquivos em mp3 neles, hoje temos um aparelho pra tocar mp3, ou temos um pen-drive que colocamos mp3 e tocamos no rádio, com entrada USB, isto só pra ficar na informática.
As empresas agora são transnacionais, elas produzem uma parte do produto em um país outra parte em outro país, em parte por encontrar matéria prima ali, mas também aproveitando-se sempre das fragilidades de uns ou outros. Multinacionais...bem, enquanto não encontrarem brechas nas legislações dos países subdesenvolvidos para agredirem o meio ambiente, os trabalhadores com salários achatados ou seja lá o que aparecer como alternativa.
Pensar na relação das pessoas com estas maravilhas pode ser intrigante e no mínimo é justo que dediquemos um tempinho para isto. Em parte porque nós utilizamos estas tecnologias de uma forma ou outra, em parte por dever nossa gratidão à estas pessoas que tornam possível nosso desfrute.
A maior parte esmagadora de nossa população vive em condições tão precárias que não tem condições de ter um produto que ele próprio participa da fabricação. Lembro de quando eu trabalhei como assistente administrativo de uma fábrica de ração. Os funcionários não tinham condições para ter um cachorro e pagar o preço da ração todo mês, mesmo sendo uma ração de baixo preço para o consumidor.
É impossível não tocar na divisão de classes e relembrar um pouco de alguns períodos históricos , para nós é muito ilustrativo o episódio das potências européias sobre as colonias, leia-se Portugal/Brasil, Espanha/América Latina, mas claro temos muitos outros períodos onde notamos esta dominação. A grande realidade é que esta luta de classes acontece todo o tempo em todos os períodos históricos, e consequentemente nos dias de hoje.
O episódio das potências quererem manter suas colonias ganhou nova roupagem, mas permanece. E isto tudo por mais triste que seja é somente para se manter no poder, em um poder econômico-político, que tira de centenas de milhões o direito de ter uma vida no mínimo digna. Nós acompanhamos hoje uma verdadeira mudanças nos fatos históricos no Oriente Médio.
O Estado imperialista Norte-Americano por décadas manteve aliança com ditadores, para garantir se aproveitar o máximo do petróleo daquele lugar. Estes mesmos Estados Unidos que perseguiram Bin Laden, deram para ele auxílio financeiro para garantir seus interesses enquanto potência imperialista, esta mesma potência que por culpa de uma política voltada para o individualismo e consumismo foi responsável pela crise que aumentou o nível de insatisfação no oriente médio e inegavelmente contribuiu de modo significativo para levar aos fatos atuais.
Toda esta reflexão só tem razão de ser no momento em que compreendemos que a participação de cada pessoa é importante no processo de mudanças, no processo de progressos e avanços para um povo. Entendemos que hoje temos um mundo globalizado e que temos muitas inovações tecnologicas que contribuem para a melhor qualidade de vida. O problema é que a população, em sua maior parte, não tem acesso à estes avanços...
Posted by Jun Weik at Sunday, March 13, 2011
Aqui em nosso estado, temos a prova viva do que significa um governo neoliberal que atende aos interesses da elite e deixa de lado as condições de vida da população trabalhadora, Enquanto o Brasil cresce Alagoas retrocede. Os trabalhadores se esforçam para produzir a riqueza dos poderosos. As condições de trabalho e os salários caem drasticamente em relação aos nossos vizinhos, daí compreendemos a realidade tão alarmante.
Tivemos avanços no Brasil, mesmo assim, precisamos refletir sobre a realidade alagoana. É pelo menos uma atitude muito inerte e acomodada não se sentir preocupado com a situação atual em que vivemos. Se virarmos de cabeça pra baixo a lista dos indices Alagoas está em disparada: pior índice de desemprego, pior educação brasileira (inclusive em nível superior), maior indice de miséria (pobreza extrema, superamos Maranhão e Piauí, antes à nossa frente), maior indice de violência entre os jovens e também o maior indíce de analfabetismo. Isto é, somente de cabeça pra baixo... Infelizmente o pior.
E algo até triste de se comentar quando pensamos que o cidadão independetemente de qualquer posição social precisa ter acesso a cultura, lazer, tempo para família e condições dignas e tanto o jovem quanto o "pai de família" merecem as condiçoes de construir seu futuro, precisamos de escola decente, de atendimento à saúde de qualidade, segurança, trabalho, isto só para citar algumas coisas.
O que vimos com o governo Téo Vilela nos últimos quatro anos, foi somente o desmantelamento do setor público e até escolas tendo suas atividades precarizadas ou terceirizadas, no lugar de 'seguir a lei' como tanto se diz e dignificar a atividade humana. Precisamos mudar isto é certo.
Para que isto seja possível, precisamos ir além, precisamos participar, conquistar espaço, exigir mudanças, participar da vida pública, precisamos de muito mais do que ser representados, precisamos participar, ter direito a falar e a ser escutados, e quando formos representados, ser ouvidos antes, nossas opniões precisam ser consideradas só assim vamos construir um lugar melhor para que possamos ver nosso estado crescer.
Em uma situação como esta, pensar com o devido no respeito na dignidade da pessoa humana é até uma razão muito forte para nos mexer e querer fazer a diferença, querer fazer nossa sociedade ser uma sociedade mais justa.
Se pensássemos nas coisas mais extraordinárias que já vimos, poderíamos ficar nos encantando por um longo tempo com tantos detalhes, tanta tecnologia, tanto avanço ao longo do tempo. Sem sombra de dúvida outro ponto de vista também é possível. Se pensássemos ao invés de tanta técnologia, focássemos na natureza, na vida, nas pessoas?
É inegável que avança a cada dia o número novo de equipamentos que chegam a nossa disposição, por outro lado, nada é imprevisto, se prestarmos bem atenção veremos que são a conjugação de vários elementos em um único. Antes tínhamos um computador, podíamos gravar uma série de arquivos em mp3 neles, hoje temos um aparelho pra tocar mp3, ou temos um pen-drive que colocamos mp3 e tocamos no rádio, com entrada USB, isto só pra ficar na informática.
As empresas agora são transnacionais, elas produzem uma parte do produto em um país outra parte em outro país, em parte por encontrar matéria prima ali, mas também aproveitando-se sempre das fragilidades de uns ou outros. Multinacionais...bem, enquanto não encontrarem brechas nas legislações dos países subdesenvolvidos para agredirem o meio ambiente, os trabalhadores com salários achatados ou seja lá o que aparecer como alternativa.
Pensar na relação das pessoas com estas maravilhas pode ser intrigante e no mínimo é justo que dediquemos um tempinho para isto. Em parte porque nós utilizamos estas tecnologias de uma forma ou outra, em parte por dever nossa gratidão à estas pessoas que tornam possível nosso desfrute.
A maior parte esmagadora de nossa população vive em condições tão precárias que não tem condições de ter um produto que ele próprio participa da fabricação. Lembro de quando eu trabalhei como assistente administrativo de uma fábrica de ração. Os funcionários não tinham condições para ter um cachorro e pagar o preço da ração todo mês, mesmo sendo uma ração de baixo preço para o consumidor.
É impossível não tocar na divisão de classes e relembrar um pouco de alguns períodos históricos , para nós é muito ilustrativo o episódio das potências européias sobre as colonias, leia-se Portugal/Brasil, Espanha/América Latina, mas claro temos muitos outros períodos onde notamos esta dominação. A grande realidade é que esta luta de classes acontece todo o tempo em todos os períodos históricos, e consequentemente nos dias de hoje.
O episódio das potências quererem manter suas colonias ganhou nova roupagem, mas permanece. E isto tudo por mais triste que seja é somente para se manter no poder, em um poder econômico-político, que tira de centenas de milhões o direito de ter uma vida no mínimo digna. Nós acompanhamos hoje uma verdadeira mudanças nos fatos históricos no Oriente Médio.
O Estado imperialista Norte-Americano por décadas manteve aliança com ditadores, para garantir se aproveitar o máximo do petróleo daquele lugar. Estes mesmos Estados Unidos que perseguiram Bin Laden, deram para ele auxílio financeiro para garantir seus interesses enquanto potência imperialista, esta mesma potência que por culpa de uma política voltada para o individualismo e consumismo foi responsável pela crise que aumentou o nível de insatisfação no oriente médio e inegavelmente contribuiu de modo significativo para levar aos fatos atuais.
Toda esta reflexão só tem razão de ser no momento em que compreendemos que a participação de cada pessoa é importante no processo de mudanças, no processo de progressos e avanços para um povo. Entendemos que hoje temos um mundo globalizado e que temos muitas inovações tecnologicas que contribuem para a melhor qualidade de vida. O problema é que a população, em sua maior parte, não tem acesso à estes avanços...
Posted by Jun Weik at Sunday, March 13, 2011
Subscribe to:
Posts (Atom)