Onze(s) de setembro(s)

Há exatos 07 dias escrevi neste blog. Sete que influenciou o nome setembro, não fossem os outros meses inseridos depois, seria também o mês sete, mas é o mês nove. Enfim, acho que pelo início dá pra entender que quero falar de algumas coincidências. Mas não só delas.
As tristes coincidências que quero sublinhar são a(s) do(s) onze(s) de setembro. Vamos começar por 1973. Melhor, pela de 2001, pois esta está mais fresca por conta de uma mídia manipuladora e abertamente parcial, atenta aos interesses do capital. Lembro quando eu estava no ensino médio e vi aquilo. Não quis assistir por muito tempo. Na verdade, eu, como todo adolescente do meu bairro, queria jogar video-game. A verdade é que a ficha demorou para cair.
A noite, o professor de história - sempre o pessoal da história muito ligado do mundo - falou sobre o acontecido. Ainda assim era difícil entender todos aqueles países do oriente médio, só os Estados Unidos é que eu conseguia alcançar, por estar, no mapa, 'acima' do Brasil.
Hoje, universitário, vejo com outros olhos (graças a Deus, que tanta força me dá para estudar e recuperar o tempo perdido, ao léo, com coisas das quais poucas utilizo tanto hoje). Mas aqui é que realmente começa o que quero dizer.
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O(s) onze(s) de setembro(s)
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Solidarizo-me com todos aqueles que perderam seus entes queridos nesta data tão triste e sem sombra de dúvidas, muito emotiva para aqueles que, sem aviso algum despediram-se dos seus.
A partir do momento em que uma torre estava em chamas, dúvidas pairavam, será que aquilo era verdade? Bem, mas daí, vem outro avião. Agora, só havia uma certeza a ser tomada, o maior símbolo econômico, provavelmente não só dos EUA, mas do mundo todo, havia sido atacado. Acontece que, três mil vidas foram com ele. A grande mídia muito cobriu todo o acontecido, deixando trajetos de quem seria o culpado.
Em textos de blogs, como o de MariaFrô, ou sites como o OperaMundi, em que podemos ver outro onze de setembro. E maiores detalhes sobre o 11 de setembro do século XXI, onde wellyngta Carla, reproduz um texto sobre Chomsky e suas conclusões postas no livro 11-9, este que é um dos maiores cientistas vivos na atualidade, com mais de 40 doutorados honoris causa.
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Os dois primeiros links falam sobre o Chile. O 11 de setembro de 1973. Neste ano, o Chile é cruelmente atacado. Por quê? Por tentarem uma política governamental diferente da que os Estados Unidos de então 'docilmente obrigava'. O problema real é que o Salvador Allende construía um país livre, independente de influências estrangeiras e principalmente estadunidense. Os Estados Unidos, de acordo com o vídeo em MariaFrô, deixa a disposição do exército e opositores, uma quantia de 10 milhões de dólares, ou mais se necessário para derrubar Allende.
Uma das partes mais chocantes, mas que deve ser citada, são as torturas as pessoas inocentes daquele país que elegeram democraticamente seu líder. Os choques elétricos, ratos nas genitais femininas e até cães treinados para estuprar. É para isto que eles usavam o behaviorismo? A Ciência era utilizada para oprimir?
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O brasileiro, como povo soberano e livre, tem o dever de entender o que acontece no mundo. Somos um país em que as guerras imperalistas utilizam-se de trincheiras midiáticas, mas utiliza, sejam as mídias da TV ou das multimidias dos computadores, mas não conseguem avançar além daí.
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Históricamente, fomos também massacrados pelas grandes metrópoles. Os EUA, quando da dita Revolução Ditatorial, que os militares levaram a caba, definiram os acontecimentos. Isto acontecido 9 anos antes do fato do Chile, outro golpe também financiado pelos EUA e mais recentemente o golpe de Honduras, e o envio de tropas para o Haiti em proporçõe de guerra, e mesmo as ONGs fianciadas por um dinheiro que o governo deste pais não tem o direito de fiscalizar. No blogBrasil Mobilizado, tem uma frase que precisamos nos inteirar para não comenter os mesmos erros: "O golpe decidido em Washington, planejado pelo embaixador (Lincol Gordon) e pelo adido militar dos EUA no Brasil (Vernon Walther)." Os EUA sentiam-se no direito de intervir em qualquer governo que eles não concordassem.
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Um grande problema ainda hoje, é que as grandes mídias brasileiras mostram somente um lado da história, neste caso, só um onze de setembro de 2001. É triste lembrar qualquer atentado e das pessoas inocentes morreram. Mas até quando a manipulação servirá de recurso à dominação imperialista e desenfrenada, sem que o povo perceba isto? A justificativa de uma guerra em um continente tão devastado? A morte de milhares de inocentes?
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Pouco se ouviu ainda, nestes dias (ou mesmo em outros), sobre as mortes de civis no Iraque e no Afeganistão, causadas pelos Estados Unidos após o 11 de setembro. Pelo contrário, a grade mídia tenta há mais de duas semanas justificar tais atentados com o atentando do dia 11. Mas esquecem que houve outro dia onze, outra terça também.
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Pouco, ou nada, foi noticiado, ao menos não ouvi um amigo sequer dizer, sobre outro evento, não fosse o de 2001, o outro 11 de setembro, também uma terça, uma triste coincidência a mais, também foi esquecido. As vítimas do Chile no próprio dia e as dezenas de milhares que se foram feitas, não foram homenageadas, ou não foram substancialmente, a série de desrespeito perpretada pelos EUA, foi apagada, facilmente da memória televisiva.
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Meus sentimentos à todos aqueles que perderam seus entes queridos, famílias, amigos, colegas de trabalho, enfim, qualquer pessoa nessas datas. Meus sentimentos aos 3 mil dos EUA e os mais de 30.000 (trinta mil) do chile, pelas mortes e pelas torturas planejadas, por Nixon, por todos terroristas, engravatados ou não.
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Desejo que todos os que valorizam a vida, a liberdade e a democracia, lembrem-se bem deste dia. E lembrem-se que a democracia, só interessa, aos imperialistas, quando eles estão no poder, e façamos com que esta não seja nossa lógica. Façamos com que a lógica seja o povo no poder, e mantenhamos o desejo e a crença de que vamos construir uma sociedade justa, independente de qualquer 'embargo' ou desrespeito imperialista.