Depois de aprender a arquivar, montar pastas e usar caixas-arquivo, acredita-se que é só deixar tudo em uma estante e estava tudo bem, tudo em ordem.
Certo é que havia muito tempo que a preocupação com a organização dos livros, apostilas, fichamentos ou qualquer outra coisa que se pudesse arquivar não se fazia presente. Surge então outra inquietação: onde está apostila "a" e anotações "b" e "c". Depois de aprender a arquivar, montar pastas e usar caixas-arquivo, acredita-se que é só deixar tudo em uma estante e esta tudo bem, tudo em ordem. Leva um tempo até perceber que o ideal é mesmo deixar o essencial e dar destino apropriado à outras coisas.
Como todo trabalho de organização sério, que já participei, comecei levando tudo para um canto onde eu pudesse espalhar meus papeis para verificar o que havia. Neste caso, em especial, eu tinha guardado algumas coisas pela importância material - fique claro que não implica em importância financeira - e o que estava lá pela importância afetiva - acredite há quem tenha dó de se desfazer de folhas. Fotos, algumas apostilas e documentos de registro de trabalho, guardei; outras coisas que não fossem utilizáveis, desfiz-me, foi o jeito.
Foi bom ter feito isso! A classificação cronológica ou em ordem alfabética definitivamente não e absoluta. Certeza que arquivos de tantos anos foram muito importantes para mim e para a minha formação, então não deixarão de ser importantes. Embora saiba que não vou me desfazer do conteúdo deles, a verdade é que não dá para levar tudo, vou guardar o que representa lembranças, as fotos perdidas que lá estavam, um retrato da bagunça que eu fiz com elas, até com revistas que trago desde a adolescência.
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